Free cookie consent management tool by TermsFeed Generator

Enfermeiro não deve realizar classificação de risco em unidade sem médico


08.11.2012

Coren-ES está fiscalizando USs da Grande Vitória e respaldando enfermagem


O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo iniciou uma série de fiscalizações nas Unidades Básicas de Saúde na Grande Vitória com o objetivo de verificar possíveis irregularidades em relação ao exercício profissional de enfermagem. A principal é a realização da classificação de risco sem que haja médico no local.

Essa situação foi constatada na Unidade de Saúde de Terra Vermelha, em Vila Velha, que funcionava sem nenhum médico para assumir os pacientes classificados. Em função disso, o Coren-ES entregou uma notificação à gerente da US e em seguida, o presidente do Conselho, Antonio Coutinho, se reuniu com os profissionais de enfermagem.

Coutinho informou sobre a notificação entregue e disse que os profissionais têm o respaldo do Coren-ES para se recusar a fazer o acolhimento com classificação de risco enquanto não tiver médico na unidade para atender os pacientes classificados. “No protocolo de Manchester, a participação do médico na classificação de risco é obrigatória”, lembrou Coutinho.

A enfermeira Élida Cristina, Responsável Técnico da unidade, disse que, com a notificação do Coren-ES, os profissionais da enfermagem não farão mais a classificação de risco até que haja médico no local para concluir o atendimento. Ela destacou, no entanto, que o acolhimento por parte da enfermagem continuará a ser feito. “Só não podemos classificar o risco”, ressaltou a enfermeira RT.

O presidente do Coren-ES também conversou com alguns pacientes. Crismary Cordeiro, 25, reclamou da falta de médico na US. “vim tentar  atendimento para minha filha, que está com diarréia, mas estou voltando para casa com ela do mesmo jeito, sem consultar, porque não tem médico”, disse, desolada.

“A situação é lamentável. Todos perdem com isso. Os profissionais de enfermagem ficam impedidos de realizar plenamente suas funções, os pacientes não recebem assistência médica e a saúde como um todo fica prejudicada, já que, se a atenção primária não funciona, os hospitais acabam superlotados”, concluiu Coutinho.

Compartilhe

Outros Artigos

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo

R. Alberto de Oliveira Santos, 42, 29010-901, Sala n° 1.116 - Centro, Vitória - ES

(27)3222-2930

atendimento@coren-es.org.br


Horário de atendimento ao público

08:30–16:30