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Coren-ES inicia agenda para elaboração de protocolos de Enfermagem na Atenção Primária

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10.09.2019

Protocolos definem e legitimam atribuições, contribuindo para o empoderamento dos profissionais de enfermagem

O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) deu um passo importante no sentido de elaborar e instituir protocolos para a assistência de enfermagem na Atenção Primária dos municípios capixabas.

A proposta foi apresentada à chefe do Núcleo Especial de Atenção Primária da Secretaria Estadual de Saúde, Tânia Mara Ribeiro dos Santos, pela presidente do Coren-ES, Andressa Barcellos, e pelos conselheiros Carlos Mezadri, Márcia Valéria de Souza Almeida e Sandra Salvador, na tarde dessa sexta-feira (6/9).

Após oficinas, encontros e reuniões de estudos, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou as “Diretrizes para elaboração de protocolos de enfermagem na Atenção Primária à Saúde pelos Conselhos Regionais”. O Coren-ES participou das atividades e agora assume o desafio de construir os protocolos nas redes municipais.

A representante da Sesa elogiou a iniciativa do Conselho e disse que os protocolos irão contribuir para a organização adequada das atividades de enfermagem. “Vamos viabilizar essa parceria junto à Comissão Intergestores Regional (CIR) com o objetivo de fortalecer os processos de trabalho e a assistência prestada à população. Isso significará mais segurança para pacientes e profissionais”, afirmou Tânia Mara.

O fortalecimento da enfermagem também foi um ponto destacado pela presidente do Coren-ES. “Os protocolos legitimam o exercício da profissão e empoderam os profissionais, que são respaldados pela legislação e por normativas do Ministério da Saúde”, disse Andressa.

A Enfermagem ocupa um papel de grande relevância na Atenção Primária à Saúde (APS) ou Atenção Básica, em todo o Brasil. Mas não basta ter uma formação adequada, é preciso contar com meios que garantam a qualidade da assistência para todos os envolvidos.

Os protocolos têm esse propósito. Estabelecem limites de ação e cooperação entre os envolvidos, reduzem a variabilidade do cuidado e norteiam e respaldam o profissional para a tomada de decisão em relação às condutas.