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Profissionais de Enfermagem mostram como estupro foi gravado sem que anestesista percebesse


13.07.2022

Um vídeo divulgado pelo Portal G1 mostra como as mulheres da equipe de Enfermagem – técnicas e enfermeiras – do Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro, apresentaram aos agentes da Polícia Civil como foi que conseguiram a chocante gravação do médico Giovanni Quintella Bezerra estuprando uma gestante. Segundo as funcionárias, o comportamento do anestesista já causava desconfiança, principalmente em relação à forte dosagem de anestesia que ele aplicava nas mulheres.

O flagrante do crime só foi possível a partir da sensibilidade das profissionais de Enfermagem que desconfiaram da sedação excessiva em duas pacientes de cesáreas anteriores. Um celular foi posicionado em local estratégico na sala cirúrgica, que conseguiu registrar o abuso e provar a denúncia, assegurando justiça à vítima. Durante o tempo da cirurgia, que durou cerca de 1h30, foram registrados 10 minutos de ocorrência do crime.

“É de se destacar o profissionalismo da enfermagem e o papel exemplar desses funcionários do Hospital da Mulher. Eles são dignos de serem servidores públicos. Foram eles que coletaram as provas”, elogiou a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia da Mulher de São João de Meriti e responsável pelo inquérito.

Artigo exalta ação das enfermeiras

Para o portal A Gazeta, a psicóloga e advogada Sátina Pimenta publicou um artigo exaltando a ação das profissionais: “coragem das enfermeiras fez a diferença”, diz o título do material. 

Apoio do Coren-RJ

Nessa segunda-feira (11), o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren- RJ) prestou apoio à equipe de Enfermagem do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João Meriti, pela descoberta do crime de estupro cometido pelo médico anestesista Giovanni Quintella.

Durante a visita, as profissionais foram parabenizadas pela ação que evitou que novos casos como esse pudessem ocorrer. O Coren-RJ ressaltou a importância do exercício profissional pleno para a fiscalização da saúde brasileira.

Além disso, o Coren-RJ solicitou à direção o acompanhamento de perto das profissionais de Enfermagem, inclusive jurídico durante o inquérito policial.

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