Cofen e Coren-ES acompanham situação da enfermagem no Hospital Dório Silva


09.06.2018

Conselheiro federal esteve no HDS e em seguida se reuniu com o secretário estadual de Saúde

Nesta sexta-feira (8/6), o conselheiro federal enfermeiro Antonio Coutinho esteve no Hospital Dório Silva, em Laranjeiras, na Serra, onde conversou com as enfermeiras Tatiana Peixoto Carvalho Tiburcio, responsável técnica da unidade, e Nelcimar Roza Nascimento, gerente das UTIs. O assunto foi a recente notícia divulgada na imprensa, de suspeita de furto de medicamentos envolvendo profissionais de enfermagem.

 

As investigações estão em segredo de justiça. Mesmo assim, o Coren-ES protocolou pedido de informações à Polícia Civil, que ainda não respondeu.

Sesa

Do Hospital Dório Silva, Coutinho seguiu direto para a Secretaria Estadual de Saúde e se reuniu com o secretário Ricardo de Oliveira, para tratar do mesmo assunto.

“O que vimos nos jornais foi lamentável. Em bloco, sem distinção, todos foram julgados e condenados publicamente na mídia. Não dá para colocar no mesmo patamar uma pessoa que guardou medicamento com objetivo de utilizar na assistência do paciente internado e outra que retirou material do hospital e levou para casa”, disse Coutinho.

 

Gestão

A falta de profissionais, a ausência de procedimento operacional padrão (POP) e a carência de material e medicamentos são problemas crônicos, amplamente denunciados pelo Coren-ES nos últimos anos.

No Dório Silva, por exemplo, além de todas essas deficiências, a enfermagem enfrenta mais um dilema: presta assistência aos pacientes ou forma fila nos DOIS ÚNICOS computadores do setor para oficializar a devolução de medicamentos e materiais à farmácia. Os profissionais afirmam que a opção, claro, é sempre dedicar o tempo à assistência do paciente e não à atividade burocrática, que deveria ser executada por outro funcionário.

Coutinho lembra que guardar medicamentos em armários é irregular. Não deve ser feito de jeito nenhum. Nem provisoriamente, para devolver depois ou para ser administrado no paciente. É uma atitude errada, mas não é criminosa. Portanto, não deve ser tratada como crime.

Situações que não garantam uma assistência adequada devem ser levadas ao Coren-ES. Dessa forma, tira a responsabilidade da enfermagem e leva o gestor a adotar mecanismos de controle evitando responsabilizar aqueles que atuam de forma correta.

“Apesar do sensacionalismo produzido na imprensa, devemos aguardar denúncia ao Conselho para adotar as medidas éticas, se for o caso”, concluiu Coutinho.

 

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