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Enfermeiros obstetras definem ações para fortalecer a categoria no Espírito Santo


22.02.2016

A primeira reunião conjunta do Grupo de Trabalho em Enfermagem Obstétrica do Coren-ES (GT Obstetrícia) e da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfo-ES), realizada nesse sábado (20/2), na sede do Coren-ES, em Vitória, marcou o início de uma articulação que pretende envolver todos os enfermeiros obstetras no Espírito Santo. O objetivo é fortalecer a categoria para ocupar e consolidar os espaços de atuação amparados pela legislação.

No início da reunião, a presidente do GT Obstetrícia do Coren-ES, Ana Christina dos Santos, ressaltou que no cenário nacional, o estado capixaba é um dos mais atrasados quando o assunto é a atuação e a formação do enfermeiro obstetra. “O número de especialistas registrados no Conselho já indica isso. Somos apenas 22. Mesmo assim, a maioria não atua como enfermeiro obstetra em hospitais e maternidades. Em breve teremos mais 49 colegas, que estão se especializando aqui no estado”, disse Ana Christina.

Mas, se o número de especialistas ainda é pequeno, a vontade de mudar paradigmas é enorme. “Queremos fazer diferente. Se for para atuar dentro do modelo centrado no médico em vez da mulher, não é necessário passar por uma especialização, tampouco lutar por esse espaço”, salientou a enfermeira obstetra Uiara Paris Benevenuto.

Resolução da ANS

A Resolução Normativa 398 da ANS, que regulamenta o credenciamento obrigatório de enfermeiros obstetras e obstetrizes pelos planos de Saúde Suplementar, publicada no dia 11 de fevereiro, foi um dos assuntos da reunião. Não há dúvida de que a Resolução vai ampliar os espaços para a enfermagem obstétrica. Porém, ainda não está claro como será essa atuação.

O enfermeiro irá internar? Dar alta? Medicar? Questões como essas, relativas ao exercício profissional, estão sendo estudadas pelos Conselhos de Enfermagem e pela Abenfo. A intenção é construir diretrizes, em conjunto, para que sejam adotadas igualmente em todo o Brasil.

Já as dúvidas relativas à área trabalhista, como forma de contratação, carga horária e remuneração, ficarão a cargo dos sindicatos, entidades que têm a competência legal para isso.

Abenfo-ES

Outro ponto em pauta foi a recomposição da Abenfo no Espírito Santo. Os enfermeiros obstetras serão convocados para uma reunião, no início da segunda quinzena de março, quando haverá escolha da nova diretoria da Associação. Este ano, a Abenfo tem como lema Unidade, Identidade e Autenticidade, aprovado no IX Congresso Brasileiro de Enfermagem Ostétrica e Neonatal (COBEON), realizado em dezembro último, em Belém, no Pará.

Atividades

Também foi aprovada a realização do 3º Café com Ciência do GT Obstetrícia, que terá como tema principal o Projeto Parto Adequado. A enfermeira obstetra Rayssa Barroso Sarcinelli, coordenadora do Projeto Parto Adequado no Vitória Apart Hospital, apresentará a experiência exitosa do novo modelo na unidade. O evento ocorrerá no dia 19 de março, às 9h, no auditório do Coren-ES.

Já em abril, no dia 23 (sábado), haverá uma caminhada em Vitória, com tema e local de concentração ainda a serem definidos. A Marcha lembrará o Dia Nacional da Enfermagem Obstétrica, comemorado em 20 de abril.

A presidente do GT Obstetrícia avaliou como altamente produtivo e motivador o encontro ocorrido no Coren-ES. “Nós temos poder, temos força, somos importantes e capazes. Só precisamos mostrar para a sociedade o papel do enfermeiro obstetra e ocupar nossos espaços.”

Ana Christina ressaltou ainda a importante contribuição levada pelas participantes da reunião, Juliana Santos Maia Zangirolami, Uiara Paris Benevenuto, Pâmela Curbani, Kellen Alves Soares, Albertina Maria Salomão Rocha, Rayssa Barroso Sarcinelli, Wânia Ribeiro Trindade e Alessandra Murari Porto Ferreira.

“Aqui no Espírito Santo, e em todo o país, a enfermagem obstétrica conta com o apoio e incentivo da Comissão de Saúde da Mulher do nosso Conselho Federal. Isso dá mais segurança e coragem para assumirmos nossas funções, conforme Resolução Cofen 478/2015, que normatiza a atuação e a responsabilidade civil do enfermeiro obstetra e obstetriz nos Centros de Parto Normal e/Casas de Parto”, completou Ana Christina.

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