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Espírito Santo é o nono estado com maior número de usuários de tabaco, diz pesquisa do IBGE


27.11.2009

Uma pesquisa do IBGE sobre Tabagismo divulgada nesta sexta-feira (27) mostra que 15% da população do Espírito Santo é considerada fumante, com usuários diários de tabaco. Esse índice leva o Estado ao nono lugar entre os maiores consumidores do cigarro, considerado pelo Ministério da Saúde como “o mal da destruição em massa”. No Brasil, a pesquisa aponta uma média de 14,5% fumantes. O Rio Grande Sul é o Estado que mais precisa de trabalhar este problema: 18,4% da população fuma. Já o Amapá, registrou o menor índice, 8,2%.

O estudo também avaliou o desejo de parar de fumar e constatou que as mulheres são as que mais demonstram interesse em largar o vício. No Espírito Santo, 47,4% dos usuários diários manifestaram a intenção de parar. Destes fumantes capixabas interessados em abandonar o tabaco, 61,5% quiseram desistir por causa dos rótulos de advertência. Os fumantes mais sensibilizados foram os de Roraima, onde o índice chegou a 91,7%.

Considerando as pessoas que realmente tentaram parar de fumar nos 12 meses anteriores à pesquisa, aqui no Espírito Santo o percentual chegou a 51,4%, superando a média nacional de 45,6%. Dos fumantes capixabas, 57,4% visitaram médicos ou agente de saúde que recomendou o fim do vício.

Fumante ou não, a pesquisa também quis saber sobre a exposição da população à fumaça do tabaco no ambiente de trabalho. O índice de pessoas que não fumam, mas foram submetidas à fumaça no ambiente de trabalho no Espírito Santo chegou a 19%.

Alguns números do fumante brasileiro

– Quanto ao intervalo de tempo, desde a hora em que acorda até fumar o primeiro cigarro, a classe mais frequente foi de 6 a 30 minutos (39,3%);

– A informação da despesa média mensal com cigarros industrializados por fumante diário, com base no valor do último gasto informado e no número de cigarros fumados por dia, foi de R$ 78,43;

– Dentre os fumantes diários no Brasil, a maior proporção encontrada correspondeu àqueles que fumavam de 15 a 24 cigarros por dia (33,9%).

A pesquisa

Organização Mundial da Saúde – OMS (World Health Organization – WHO) identifica o tabagismo como um fator de risco à vida a ser combatido com alta prioridade, tendo em vista a elevada ocorrência de mortes associadas ao uso do tabaco mundialmente.

No Brasil, o IBGE e o Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Câncer – INCA, da Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, constituíram
parceria para realização de uma pesquisa especial da PNAD 2008 sobre o tema.

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, atualmente, a utilização do tabaco causa cinco milhões de mortes a cada ano e a expectativa, se nada mudar, é que esse número em 2030 alcance oito milhões, principalmente concentrados nos países em desenvolvimento.

Divulgando o mal

Avaliando o poder da propaganda no auxílio para que as pessoas larguem o cigarro, a pesquisa mostrou que as mídias mais “vistas” no Espírito Santo são a televisão e o rádio. Considerando as pessoas que observaram informações anticigarro nos 30 dias anteriores à pesquisa, 69,8% viram nas mídias acima. Considerando jornais, revistas, televisão, rádio e outros meios como outdoors, pôsteres e folhetos, o índice de pessoas que tiveram contato com propagandas anticigarro chega a 76,4%.

Imagens de impacto

As fotos de advertência nos maços de cigarro também parecem dar bons resultados. 76,5% das pessoas afirmaram ter visto os alertas, e, destas, 61,5% ficou sensibilizada e pensou em parar por causa da foto.

Percepção dos malefícios à saúde

A pesquisa também apontou que os usuários têm plena consciência dos males do cigarro. 96,5% sabia da possibilidade de surgimento de doenças graves. No entanto, muitos fumantes, de acordo com o estudo, pareceram não associar o vício ao risco de derrame. 30% afirmaram não saber da relação entre os dois. Um índice curioso encontrado no Estado foi o de fumantes que desconheciam os males da fumaça aos não-fumantes. Para uma parcela de 16,6% dos usuários diários, os não-fumantes que respiram a fumaça do tabaco não correm risco de doenças – o que é um grande engano.

Gazeta online de 27/11/2009

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